Viva para Contar - Lisa Gardner

Viva para Contar - Lisa Gardner

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Sinopse

Do mesmo autor de Os monstros sabem o que estão fazendo, este incrível manual traz as melhores táticas de combate para jogadores de Dungeons & Dragons No primeiro livro, Os monstros sabem o que estão fazendo, baseado em seu popular blog, Keith Ammann alivia o fardo de quem mestra a quinta edição de D&D, ajudando a entender as habilidades dos monstros e a desenvolver estratégias de batalha antes da sua sessão de jogo começar. Neste novo livro, ele dá aos jogadores as ferramentas de que precisam para lutar… e vencer! Baseado na quinta edição de Dungeons & Dragons, Viva para contar a história: táticas de combate para jogadores de Dungeons & Dragons traz os fundamentos das batalhas de D&D: táticas de combate, ataque e muito mais, incluindo um ponto altamente necessário: como fugir! Não há necessidade de se preocupar em criar um personagem matematicamente perfeito do zero; a sobrevivência não se trata de estatísticas, mas de comportamento! Com quatro batalhas de amostra, passo a passo e golpe a golpe, Viva para contar a história mostra como fazer as melhores escolhas para seus queridos personagens, para que eles possam viver para contar a epopeia que passaram em suas aventuras (que ninguém vai acreditar!), após se aposentar com riquezas acumuladas. Fácil de usar e de aplicar, Viva para contar a história é uma leitura essencial para qualquer pessoa que queira jogar D&D. Elogios: “Um dos suplementos de RPG mais interessantes, meticulosos e inteligentes que já li... Só de ler Os monstros sabem o que estão fazendo já me diverti demais, e o livro me levou direto para a época em que eu ficava dias absorto lendo o Monster Manual e o Fiend Folio.” — Cory Doctorow, co-editor do blog Boing Boing, autor dos bestsellers do The New York Times Pequeno Irmão e Homeland “Preciso mandar esse livro pro meu DM!” — Max Gladstone, finalista do Prêmio Hugo, autor de This is How You Lose the Time War “Espero que minha DM não leia esse livro.” — Elizabeth Bear, vencedora do Prêmio Hugo, autora de Ancestral Night “Como eu sempre digo, o papel de Dungeon Master é o de representar o mundo inteiro, exceto pelos seus jogadores e jogadoras, e por isso passo horas sem fim preparando tudo para o meu grupo. O que o Keith entende é que os monstros são os personagens de quem mestra, e seu trabalho é superprestativo ao adicionar lógica, sabor e diversão na minha jornada pessoal de massacrar meus personagens jogadores e rir na janela enquanto eles choram no carro depois.” — Joe Manganiello, autor de Evolution, fundador e diretor criativo da marca de vestuário Death Saves, consultor e contribuidor de Dungeons & Dragons “Esse livro me tornou um Dungeon Master melhor quase que instantaneamente. Se você mestra, é uma melhoria essencial. Eu dei cópias dele aos dois outros jogadores do nosso grupo que compartilham a tarefa de DM, e na próxima sessão ambos voltaram com sorrisinhos ardilosos. Keith é um gênio diabólico, e digo isso com o mais profundo respeito!” — R. A. Salvatore, autor bestseller de mais de 65 livros, incluindo os romances de Drizzt O Fragmento de Cristal, Pátria e Exílio “Os melhores vilões de filme são aqueles pelos quais você se apaixona. O livro do Keith estabelece os vilões em termos de especificidade, motivação e táticas — tão bem que os jogadores vão amar odiá-los. Esse suplemento vai enriquecer seu jogo de formas incríveis!” — Matthew Lillard, ator, diretor, produtor e co-fundador da Beadle and Grimm Pandemonium Warehouse “Como Dungeon Master, estou impressionado com a enorme utilidade de Os monstros sabem o que estão fazendo. Esse livro é brilhante. Está reescrevendo completamente a forma com que penso os encontros, e me dando vontade de tacar um monte de goblins nos meus jogadores e jogadoras agora mesmo. Altamente recomendado para DMs de qualquer nível de experiência. E eu acho que vai se tornar leitura obrigatória para quando Live to Tell the Tale sair no próximo verão e nossos jogadores e jogadoras também melhorarem as próprias táticas!” — Lou Anders, vencedor do Prêmio Hugo, autor de Once Upon a Unicorn, Star Wars: Pirate''s Price e a trilogia Tronos & Ossos.

Resenha

Viva Para Contar é o quarto volume da série policial D.D. Warren de Lisa Gardner, na qual, em cada livro, é narrado um diferente caso investigado pela sargento que dá nome à coleção. Dessa maneira, os livros podem ser lidos de maneira independente, ainda que haja uma evolução na história pessoal da protagonista. No Brasil, a editora Novo Conceito publicou, além desse, Esconda-se e Sangue na Neve, segundo e quinto volumes, respectivamente. Danielle foi a única sobrevivente de uma tragédia familiar: seu pai matou a esposa e os dois filhos mais velhos antes de se suicidar. Agora, adulta e enfermeira psiquiátrica em uma ala infantil especializada, convive com o passado obscuro e com a pergunta constante do porquê de ter sido a única poupada. Então, quando duas famílias são assassinadas em condições semelhantes, a sargento D.D. Warren chega ao hospital onde Danielle trabalha, deixando-a com sensação de que a história está se repetindo. Paralelamente, Victoria é uma mãe dedicada cuja vida foi consumida pelos cuidados ao seu filho Evan. Viva Para Contar é aquele tipo de livro capaz de fisgar na primeira página. A narrativa de Lisa Gardner, além de fluida e recheada de impacto, constrói muito bem a tensão, além de conseguir envolver pela dose certa de detalhes que colocam o leitor dentro da história. Aqui, temos as narrativas em primeira pessoa pela perspectiva de Danielle e Victoria — capazes de contribuir com as cenas mais eletrizantes e chocantes — e em terceira pessoa pela visão de D.D. Warren, o que confere um distanciamento, condizente com sua função, necessário e mais objetivo ao leitor, uma vez que as demais passagens são carregadas de emoção. Em termos gerais, o caso policial é bem desenvolvido, amarrando as pistas deixadas ao longo do enredo e conseguindo manter o suspense até o fim. Há reviravoltas que tornam a leitura ainda mais ágil ao final e a conclusão é bastante satisfatória, oferecendo, também, uma merecida finalização às protagonistas. Comecei a leitura sedenta por um bom thriller policial e Viva Para Contar atendeu com louvor minhas expectativas. Contudo, o que mais me fez gostar da obra de Lisa Gardner foi sua forte carga de humanidade. Mais do que a história de crimes, esse é um livro a respeito de transtornos mentais infantis, abordando todas as dificuldades envolvidas nesses casos — para as crianças e para os pais —, além das parcas possibilidades de tratamentos. Há cenas viscerais, que pedem ao leitor que respire fundo para prosseguir, e a autora foi muito feliz pela maneira sensível com que construiu as passagens, personagens e situações. Certamente, finalizei a leitura com uma visão diferente da que eu tinha antes de iniciá-la. Sem dúvida alguma, Viva Para Contar foi meu livro favorito de Lisa Gardner, seja pela leitura voraz que me proporcionou, seja pelas temáticas abordadas. Um livro que recomendo aos fãs do gênero e aos que desejam conhecê-lo, mas com o lembrete de que há cenas um tanto quanto pesadas — e não me refiro às cenas dos crimes, algo esperado em thrillers policiais — e com potenciais gatilhos para situações de violência e abuso físicos.