É a Ales - Jon Fosse

É a Ales - Jon Fosse

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Sinopse

Do vencedor do Nobel de literatura 2023, um romance hipnótico e inesquecível sobre um homem que sai com um barco para nunca mais voltar, de uma mulher que permanece à sua espera e das marcas indeléveis que unem cinco gerações de uma família.Signe está deitada em um banco de sua casa no fiorde e tem uma visão de si mesma há mais de vinte anos: parada na janela esperando por seu marido Asle, no fatídico dia de novembro quando ele saiu com seu barco e nunca mais voltou. Suas memórias se ampliam para incluir a vida do casal e mais: os laços de família e os dramas que remontam a cinco gerações, até Ales, a trisavó de Asle. Na prosa vívida e alucinante que fez de Jon Fosse um dos mais destacados autores contemporâneos, esses momentos -- assim como os fantasmas do presente e do passado -- coexistem no mesmo espaço. É a Ales é uma obra-prima visionária e oferece uma reflexão assombrosa sobre o amor, a perda e o legado de nossos antepassados."Um dos maiores escritores da Europa." -- Karl Ove Knausgård"O Beckett do século XXI." -- Le Monde"Os encantamentos de Fosse são tão indecifráveis quanto as sinfonias de Philip Glass ou as tomadas de Béla Tarr."-- The Paris Review"Como os melhores trabalhos de Faulkner, É a Ales trata de nossa relação inescapável com o passado e do reverberar misterioso da história através das gerações. Por meio de vozes e narrativas que se interrompem e interferem umas nas outras, Fosse retrata a dor -- e o amor -- que nunca podem ser expressos em palavras." -- The Atlantic

Resenha

É a Ales Não conhecia Jon Fossen até ele ganhar o Prêmio Nobel de Literatura esse ano. Comprei dois livros dele, livros curtos, e nos conhecemos através de ?É a Ales?. Terminei a leitura ontem e não sei bem o que escrever. Para mim foi uma leitura orgânica, fluida, instintiva, mesmo diante da sua escrita incomparável, única (e digo isso na minha pouca experiência com a literatura) e das repetidas frases e sentimentos que ele expõe na história. E foi também visceral, delirante, dilacerante e, em alguns momentos, angustiante? Procurei algumas resenhas e críticas sobre o livro, e embora tenham poucas negativas que não se adaptaram à escrita e a chamaram de repetitiva, a maioria enaltece Jon justamente pela escrita - que na minha opinião é o grande ápice do livro. Nessas resenhas encontrei palavras que fui anotando enquanto lia (e algumas que já escrevi aqui): visceral, hipnótico, delirante, minimalista, musical? A história também é linda e apenas copio aqui o início da sinopse facilmente encontrada em qualquer lugar da internet: ?Signe está deitada em um banco de sua casa no fiorde e tem uma visão de si mesma há mais de vinte anos: parada na janela esperando por seu marido Asle, no fatídico dia de novembro quando ele saiu com seu barco e nunca mais voltou. Suas memórias se ampliam para incluir a vida do casal e mais: os laços de família e os dramas que remontam a cinco gerações?? Parece que Jon gosta de escrever o indizível, e foi isso que vi em É a Ales, o silêncio e a falta de palavras falam, saltam e te abraçam. Senti a história mais do que li. Foi uma leitura muito diferente que não sairá de mim tão cedo. Logo mais recebo o outro livro dele publicado aqui no Brasil pela editora Fósforo, ?Brancura?. ? A tradução incrível de É a Ales é do Guilherme da Silva Braga, e a editora é a Companhia das Letras.

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