Os Lobos Dourados - Roshani Chokshi
- Roshani Chokshi
- 471 Páginas
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Sinopse
Paris, 1889. A cidade está na efervescente transição para a nova Era e com a aproximação da abertura da Exposição Universal que agita às ruas, antigos – e perigosos – segredos são desenterrados. Séverin Montagnet-Alarie teve sua herança roubada quando ainda era uma criança. Tendo o seu lugar junto à Ordem de Babel negado e sua Casa dada como extinta, ele só consegue pensar em uma coisa: recuperar tudo o que lhe foi tomado. E para isso ele se torna um exímio caçador de objetos pertencentes à Ordem, contando com a ajuda de um peculiar grupo de especialistas: uma matemática e inventora brilhante, um historiador e linguista preso entre dois mundos; uma dançarina misteriosa e com um passado completamente sinistro e um irmão que, ainda que não seja de sangue, Séverin jurou proteger. Quando uma de suas aquisições não sai como o planejado e entrega sua identidade, o patriarca de uma das Casas restantes da França lhe oferece um acordo: a ajuda para recuperar um objeto perigoso antes que a Ordem saiba que sua existência está em risco e, em troca, Séverin terá o que é seu por direito. Apesar de ser um acordo perigoso, o estranho grupo aceita o desafio, e juntos vão explorar o coração sombrio e brilhante de Paris. O que eles encontram pode mudar o rumo da história – mas só se conseguirem permanecer vivos.
Resenha
Sim, a impressão que tive ao iniciar a leitura que já conhecia a história de outros livros, mas, o que fazer, se fui fisgada logo de início? Eu amei cada personagem, suas complexidades e a ambientação. E acho que a ambientação foi tudo. O universo criado é bem rico e te instiga a mergulhar ainda mais na leitura.
Acompanhamos um bando de desajustados, renegados da sociedade e que são uma família. Não sabemos exatamente como aconteceu o encontro do grupo, apenas migalhas são dadas ao leitor, exceto o passado do Sev e Tristan que conseguimos entender essa relação meio de irmão que existe entre eles. Mas tanto o Enrique e Zoila, são personagens maravilhosos e só tivemos migalhas sobre o passado. Já a Laila, aparentemente, virou uma espécie de mãe para esse time aí, só que o passado dela, a mitologia que a envolve é bem fascinante, mas, claro, ficamos apenas sedentos.
Não poderia fechar essa família sem o Hipnos, aquela pessoa que acreditamos que vamos odiar, mas que nos apaixonamos logo de cara. O humor ácido foi tudo. Morri com ele explicando o que é ser amigo para Zoila.
O vilão apenas deu o ar da graça aqui, mas fez um estrago imenso, o que acabou mudando a equação dessa família.
Ansiosa pela continuação dessa história.