O Velho e o Mar - Ernest Hemingway

O Velho e o Mar - Ernest Hemingway

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Sinopse

Contada em sua famosa prosa poderosa e minimalista, esta história de coragem e triunfo pessoal é até hoje uma das obras mais duradouras de Ernest Hemingway. O último romance de Ernest Hemingway publicado em vida, O velho e o mar se imortalizou na literatura norte-americana . Depois de anos na profissão, havia 84 dias que o velho pescador Santiago não apanhava um único peixe. Por isso já diziam se tratar de um salão, ou seja, um azarento da pior espécie. Mas ele possui coragem, acredita em si mesmo, e parte sozinho para alto-mar, munido da certeza de que, desta vez, será bem-sucedido no seu trabalho. Esta é a história de um homem que convive com a solidão, com seus sonhos e pensamentos, sua luta pela sobrevivência e a inabalável confiança na vida. Com um enredo tenso que prende o leitor na ponta da linha, Hemingway escreveu uma das mais belas obras da literatura contemporânea. Uma história dotada de profunda mensagem de fé no homem e em sua capacidade de superar as limitações a que a vida o submete. Com a linguagem simples mas poderosa das fábulas, Hemingway trata de temas universais e atemporais como a perseverança em meio às adversidades e as lições que podemos tirar da derrota neste magnífico clássico do século XX. Escrito em 1952, O velho e o mar venceu o Prêmio Pulitzer de Ficção e foi fator decisivo para a premiação de Hemingway com o Nobel de Literatura em 1954. Ao lado de contemporâneos como F. Scott Fitzgerald e John Steinbeck, Ernest Hemingway foi um dos escritores mais importantes da chamada “Geração Perdida” e inspirou as gerações subsequentes de escritores americanos.

Resenha

Boa fornada Li este durante uma fornada de pão de queijo.... eu tinha lá uns 17 anos, minha mãe foi visitar uma comadre dela em casa e me levou junto. Enquanto elas batiam papo na cozinha e preparavam a massa de pão de queijo pra assar, eu vi esse livro na estante da casa, não resisti e comecei a ler pra ver se era bom... A história me fisgou (sem trocadilhos intencionais com a historia de pescador, juro) de cara, a persistência daquele velho em não largar aquele peixe-espada, quando muitos já teriam desistido e partido pra outra (bem ao espírito de hoje, "se esforçar pra quê"), mas não... Santiago precisava continuar, era um jogo de forças, ele versus a natureza selvagem.... me apaixonei pelo livro e quando isso acontecia, lia muito rápido. Só com o tempo aprendi a postergar o prazer em sessões de leitura e não ler tudo de uma vez... como um amigo, que você adora e não quer que vá embora logo. Pra mim é o melhor do Hemingway. Posso até apanhar por dizer isso, mas em geral acho o texto dele meio non sense demais ou solto demais, sei lá... este não. A historia é simples, mas intensa. Quando acabei de ler, o pão de queijo estava pronto, quentinho delicioso; o contrário da luta fria, molhada e solitária que o protagonista tinha acabado de viver. O pão de queijo não tinha gosto de peixe, mas o mundo ficou mais largo pra mim e a quenturinha do pão de queijo, mais reconfortante. Aos 17 anos, ainda não tinha encontrado meu peixe-espada.