O Tatuador de Auschwitz - Heather Morris
- Heather Morris
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Sinopse
A incrível história, baseada em fatos, de um amor que os cruéis muros de Auschwitz não foram capazes de impedir Nesse romance histórico, um testemunho da coragem daqueles que ousaram enfrentar o sistema da Alemanha nazista, o leitor será conduzido pelos horrores vividos dentro dos campos de concentração da Alemanha nazista e verá que o amor não pode ser limitado por muros e cercas. Lale Sokolov e Gita Fuhrmannova, dois judeus eslovacos, se conheceram em um dos mais terríveis lugares que a humanidade já viu: o campo de concentração e extermínio de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial. No campo, Lale foi incumbido de tatuar os números de série dos prisioneiros que chegavam, trazidos pelos nazistas – literalmente marcando na pele das vítimas o que se tornaria um grande símbolo do Holocausto. Ainda que fosse acusado de compactuar com os carcereiros, Lale, no entanto, aproveitava sua posição privilegiada para ajudar outros prisioneiros, trocando joias e dinheiro por comida para mantê-los vivos e designando funções administrativas para poupar seus companheiros do trabalho braçal do campo. Nesse ambiente, feito para destruir tudo o que nele tocasse, Lale e Gita viveram um amor proibido, permitindo-se viver mesmo sabendo que a morte era iminente.
Resenha
O Tatuador de Auschwitz
Baseado em fatos reais, tem-se a história de amor entre Lale Sokolov e Gita, dois judeus eslovacos que se conheceram nos campos de concentração da Alemanha nazista em Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial. Lale ficou incumbido de ser o tatuador, cujo trabalho era marcar os respectivos números nas pessoas que chegavam ao campo.
O livro é narrado em terceira pessoa e acompanhamos o que acontece com Lale nos tempos em que passou em Auschwitz, a linguagem é simples e a leitura é bem fluída. Há poucos momentos mais densos de escrita, havendo bastante diálogos.
A história, assim como outras que contam sobre pessoas que viveram as barbáries dos campos de concentração, é emocionante, mostra como elas precisavam ser inteligentes e também possuírem muita sorte para saírem vivos de lá. O tratamento desumano, as repressões, o medo constante, a fome, doenças, trabalho forçado e até serem cobaias, são características que marcaram a vida de muitas pessoas que passaram pelos campos de concentração.
Um ponto que me incomodou foi uma ou outra fala dos personagens, já que o livro conta eventos da década de 1940, ocorrem diálogos que não parecem se passar em tal época. Acredito que Lale tivesse uma visão diferenciada sobre determinadas questões, muito pela sua criação, mas não a ponto de dizer exatamente aquelas palavras. Aparentemente, a maioria dos diálogos tiveram um toque a mais pela autora, afinal, dificilmente Lale lembraria tudo o que foi dito nesse período, ainda mais 60 anos depois. Posso estar enganado? Claro, mas de qualquer forma esses diálogos descontextualizaram a ambientação e o período.
Um ponto interessante, foi entender a dinâmica de trabalho que as pessoas tinham nos campos de concentração, cada um tinha uma função, seja na parte administrativa, de controle de quem era preso e na própria construção das alas. No mais, uma história muito bonita, que mostra que as coisas quando são para acontecer, as pessoas fazem acontecer, mesmo que o ambiente não seja o mais propício e que tenham que enfrentar muitas adversidades.