O primeiro homem mau - Miranda July

O primeiro homem mau - Miranda July

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Sinopse

A cultuada artista Miranda July estreia na Amarcord com best-seller do New York Times , com tradução da premiada poeta Bruna Beber.   Às vésperas do seu aniversário de quarenta e seis anos, uma artista quase famosa decide cruzar os Estados Unidos de carro, de Los Angeles a Nova York, em uma viagem que mudaria sua vida para sempre. No entanto, trinta minutos depois de se despedir do seu marido e da sua criança, ela sai da rodovia e se hospeda em um motel. Entre quatro paredes, uma jornada completamente inesperada se inicia e novas maneiras de desejar e de ser surgem em epifanias nada ortodoxas. “Ninguém sabe o que está acontecendo”, confessa a narradora. E, mesmo sem saber, ela se joga nessa aventura e tateia em busca de uma liberdade desconhecida. A viagem que se desenrola a partir daí, embora às vezes absurda ou estranha, é uma verdadeira recriação da vida amorosa, sexual e doméstica de uma mulher no século 21. Miranda July escreve com honestidade brutal e faro para o insólito. Isso faz deste romance uma narrativa selvática e tragicômica sobre crescer depois dos quarenta anos. Com ecos de autoficção e expondo uma vulnerabilidade sedutora, De quatro faz com que nos apaixonemos diante da possibilidade de novos e belos destinos.   “ De quatro suscitou um burburinho entre mulheres que fantasiam sobre o desejo e a liberdade [...]. É sobre isso que todas estão falando em seus grupos de mensagem.” – New York Times “Maior do que a vida: a escritora e cineasta Miranda July explora a dança, o desejo, a mortalidade e a transcendência em uma jornada de autoficção selvática.” – The Guardian “ De quatro tomou conta do meu ser. Comecei o livro e deixei minha vida de lado até terminar de ler a última página, e então passei a implorar a todas as mulheres que conheço que o lessem o mais rápido possível.” – The Cut “De quatro é profundo, indecente e completamente humano, uma obra de arte brilhante vinda de uma mente aberta e destemida.” – Emma Cline, autora de As garotas , best-seller do New York Times

Resenha

Já passei por várias fases literárias como fantasia, épico, romance sobrenatural, distopias, clássicos da literatura, YA books e atualmente, estou na fase dos livros diferentex. Esses livros são aqueles que fogem totalmente do que estamos acostumados a ler, com personagens fora do comum. Com certeza, O Primeiro Homem Mau de Miranda July está no topo de livro mais diferentex que li na minha vida de tão doido e sem-noção. Se preparem. A história é sobre Cheryl, uma mulher por volta dos quarenta anos que é apaixonada (de forma obcecada) por Philip, um colega de trabalho vinte anos mais velho que ela. Ela acredita piamente que eles já foram um casal em vidas passadas e essa é apenas uma de suas esquisitices. Ela trabalha em uma empresa que vende vídeo-aulas de defesa-pessoal e fitness. Sua vida muda literalmente de cabeça para baixo, quando ela aceita que a filha de seus chefes, Clee, venha morar em sua casa. Cheryl é uma pessoa metódica. Ela gosta de poupar seu tempo, por isso evita fazer tarefas desnecessárias. Já Clee é bagunceira, pouco higiênica e bastante violenta (e você não entende em nenhum momento o motivo dela ter saído de casa). Imagine alguém adentrar sua casa de favor e ainda bater em você? Essa é Clee. Para enfrentá-la, Cheryl começa a assistir os vídeos-aulas de defesa pessoal de sua empresa e a partir disso vai rolando um companheirismo entre elas, no mínimo bizarro. Para ajudar nessa fase, Cheryl frequenta uma terapeuta tão doida quanto ela, o que rende vários diálogos engraçados. Outra parte engraçada é a mania que Cheryl tem quando vê bebês. Em sua infância ela gostou muito de um bebê e o nomeou de Kubelko Bondy. A partir daí, todos os bebês que ela vê, ela acha que é Kubelko e começa a dialogar com eles mentalmente. É. E isso é um detalhe bastante importante para o desenrolar da história. O Primeiro Homem Mau é o tipo de livro que realmente tira a gente da zona de conforto, não porque tem temas que nos fazem questionar a vida, mas porque nos apresenta a personagens inusitados em situações tão inusitadas quanto. Não tem como não se envolver com a narração de Miranda July e se identificar, nem que seja um pouquinho, com as loucuras da Cheryl. site: http://www.canalindicex.com/2016/03/o-primeiro-mau.html