A Monja e o Professor - Monja Coen

A Monja e o Professor - Monja Coen

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Sinopse

Um diálogo entre dois renomados pensadores brasileiros de origens e abordagens muito distintas: Monja Coen e Clóvis de Barros Filho. Monja Coen, fundadora da Comunidade Zeb-Budista do Brasil, e Clovis de Barros Filho, advogado, jornalista e professor, são dois renomados pensadores brasileiros, cada um em sua área de atuação.O que esperar, portanto, de um diálogo entre esses dois nomes, de origens e abordagens tão diversas?Em A monja e o professor, livro fruto de um diálogo gravado entre os dois autores, o leitor terá acesso a uma inspiradora conversa, tendo como base a ética e a felicidade, a importância de ser feliz no presente e também a necessidade de um propósito. “Então, como é que você mede o que é adequado? Isso para mim é sabedoria, é capacidade de inteligência e adequação à realidade. E não adequação a um princípio que pode me travar. O princípio está por trás disso, mas ele não me limita, tanto que eu posso mudar de ideia e posso até ser infiel, algumas vezes, a algo que não estava sendo benéfico. Mas não sou infiel a mim.” Monja Coen

Resenha

Resenha do livro: A monja e o professor: Reflexões sobre ética, preceitos e valores Livros que tratam de assuntos filosóficos e reflexões sobre a vida, normalmente, possui um longo tempo para que os autores possam produzir a obra por completo. Não é o caso do livro: A monja e o professor: Reflexões sobre ética, preceitos e valores. Mas isso não interfere de maneira alguma no conteúdo do livro. Pelo contrário, traz uma conectividade intensa entre os autores e o leitor. Autores esses reconhecidos nacionalmente por suas didáticas nos campos que obtiveram sucesso. Monja Coen, praticante do zen budismo, com uma notável trajetória divulgando sua fé e reflexões por todo país e o professor Clóvis de Barros Filho, formado em Direito e Jornalismo. O livro está estruturado na forma de diálogos, separados por capítulos que dividem os temas debatidos. A conversa entre os dois autores flui naturalmente a cada página, variando de tons informais e possuindo momentos de reflexões profundas. Cento e vinte e seis páginas agregam as quatro horas de diálogo entre os dois; numa espécie de ‘tênis telepático’, um ‘passando a bola’ para o outro, mas sem nenhum atrito competitivo. O talento e os anos de experiência de cada um deles, em suas respectivas profissões, fica claro ao decorrer do livro. A forma que ambos enxergam diferentes conceitos por ângulos completamente diferentes (debates sobre felicidade, ética, moral, entre outros), mas mesmo assim conseguem chegar a um pensamento equivalente, possui uma beleza deslumbrante. Não falta incentivo dos dois para que o interlocutor ‘desperte’ (dito muitas vezes pela Monja Coen) e olhe para si, de várias formas e sobre temas que estão presentes no nosso cotidiano. A importância ‘de viver o agora’, dizer não à dimensão suicidaria e happy hours, o significado real de fidelidade e como a palavra ‘esperança’ tem de ser vista de forma desagradável, são alguns de muitos pontos debatidos que irão chamar a atenção do leitor. Outro fator incluso no livro, que se torna muito interessante ao longo das páginas, é a construção mental dos personagens ‘Monja Coen’, que pode ser caracterizada por falas relacionadas com experiências vividas e pelo uso constante de referências budistas e ‘Clóvis de Barros’, utilizando termos mais técnicos e didáticos, seguindo a própria linha pedagógica. Como expresso na contracapa, é um diálogo inspirador, podendo realizar, sem exagero, impactos significativos nas vidas dos leitores. O livro fica em uma zona de conforto, sem criar grandes conflitos argumentativos entre os dois durante a obra, faltando assim, uma coragem para criar provocações entre a monja e o professor. Ao completar a leitura, o vazio existencial causado por bons livros apresenta-se e nasce um desejo por mais conversas entre grandes personalidades intelectuais, com esse tipo de formato.