Autobiografia Precoce - Pagu

Autobiografia Precoce - Pagu

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Sinopse

Único texto autobiográfico deixado por Patrícia Galvão, Autobiografia precoce é um relato emocionante sobre a vida de uma mulher forte, revolucionária e única. Escrito em 1940, após uma das 23 vezes que Pagu sai da prisão, Autobiografia precoce fala sobre a militância política, os filhos, os relacionamentos e várias outras camadas da vida de uma das mulheres mais emblemáticas do Brasil. O texto mostra Pagu sem subterfúgios, de forma sincera e corajosa. Do lado pessoal, ela relata sua iniciação sexual precoce e o conturbado casamento com Oswald de Andrade; da vida pública, ela conta sobre a militância no Partido Comunista e o desencanto com o regime soviético. Patrícia Galvão quase sempre foi vista pela lente masculina: seja por seus relacionamentos ou por como sua arte se comparava à de homens da época. Em Autobiografia precoce , não existem intermediários: temos acesso a uma Pagu que escreve sobre si. Um livro essencial para se compreender uma das personagens mais intrigantes da história brasileira.

Resenha

Uma paixão chamada Pagu Quem foi Patricia Galvão? Muito além de uma mulher indignada no palanque como cantam Zélia Duncan e Rita Lee, muito mais do que companheira de Oswald de Andrade. Pagu foi escritora, poeta, diretora, tradutora, desenhista, cartunista, jornalista e militante. Foi presa, foi mãe e, por muita gente, foi esquecida. Neste relançamento da Companhia das letras encontramos uma coletânea de cartas de Pagu para Geraldo, que viria a ser seu companheiro. Nelas Galvão abre o seu íntimo, conta das traumáticas experiências sexuais ao longo da vida, o preconceito machista que sofreu na militância e nos conduz até o começo do fim da sua decepção com o partido comunista. Patricia Galvão era dessas mulheres que sentia tudo a flor da pele, por isso levou tudo o que acreditava as últimas consequências mesmo que contra a maré. É recorrente o questionamento dela sobre a maternidade, deixar o filho com o pai pra lutar contra a ditadura Vargas era sinal de que não amava Rudá? Certamente que não. Pagu via além, mas sentia como uma mulher de seu tempo e espaço. Em menos de 150 páginas damos a volta no mundo e mergulhamos fundo no mais íntimo da potência chamada Patrícia Galvão, essa mulher que deveria figurar nas aulas e livros de história.

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