A Tirania das Moscas - Elaine Vilar Madruga
- Elaine Vilar Madruga
- 220 Páginas
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Sinopse
Era uma vez uma pequena nação que vivia sob a bota pesada de seu líder, o General Bigode.Nesse país excessivamente quente e infestado de moscas, mora uma família disfuncional, a começar pelo pai, um militar gago — e também o favorito do General — que ostenta as incontáveis medalhas conquistadas graças aos serviços prestados à pátria, e pela mãe, mulher traumatizada por uma tragédia familiar que encontrou no casamento a chance de uma vida mais confortável, ainda que a maternidade lhe seja insuportável. Dessa união, nasceram três filhos: Cassandra, a mais velha, perspicaz e manipuladora, sexualmente atraída por objetos, sobretudo enferrujados; Caleb, o do meio, detentor de um dom único e mórbido; e a caçula Calia, que se recusa a falar e desenha animais hiper-realistas com talento excepcional.Em desespero por ter sido afastado do governo, o pai instaura uma violenta autocracia na própria casa, obrigando os filhos, que até então viviam em discórdia, a se unir contra a intransigência paterna e a alienação materna. Em ritmo frenético, a narrativa dispara rumo a um desfecho imprevisível.Elaine Vilar Madruga constrói uma fábula insólita e envolvente, equilibrando com genialidade toques de realismo mágico, humor macabro e grotesco e até mesmo lirismo para falar dos horrores do autoritarismo e da opressão em todos os seus níveis, do coletivo ao individual. A autora implanta no riso e no espanto suas principais armas de resistência.“[...] um romance ambicioso com um controle avassalador e preciso da linguagem do fantástico e do terror. Um texto dotado de um lirismo que não embeleza nem esconde a raiva latente em sua prosa.” — El Diario
Resenha
Era uma vez uma pequena nação que vivia sob a bota pesada de seu líder, o General Bigode.
Nesse país excessivamente quente e infestado de moscas, mora uma família disfuncional, a começar pelo pai, um militar gago ― e também o favorito do General ― que ostenta as incontáveis medalhas conquistadas graças aos serviços prestados à pátria, e pela mãe, mulher traumatizada por uma tragédia familiar que encontrou no casamento a chance de uma vida mais confortável, ainda que a maternidade lhe seja insuportável. Dessa união, nasceram três filhos: Cassandra, a mais velha, perspicaz e manipuladora, sexualmente atraída por objetos, sobretudo enferrujados; Caleb, o do meio, detentor de um dom único e mórbido; e a caçula Calia, que se recusa a falar e desenha animais hiper-realistas com talento excepcional.
Em desespero por ter sido afastado do governo, o pai instaura uma violenta autocracia na própria casa, obrigando os filhos, que até então viviam em discórdia, a se unir contra a intransigência paterna e a alienação materna. Em ritmo frenético, a narrativa dispara rumo a um desfecho imprevisível.
Elaine Vilar Madruga constrói uma fábula insólita e envolvente, equilibrando com genialidade toques de realismo mágico, humor macabro e grotesco e até mesmo lirismo para falar dos horrores do autoritarismo e da opressão em todos os seus níveis, do coletivo ao individual. A autora implanta no riso e no espanto suas principais armas de resistência.