Silenciadas - Kristina Ohlsson
- Kristina Ohlsson
- 445 Páginas
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Sinopse
Quinze anos atrás: uma adolescente é surpreendida enquanto colhia flores para a celebração do solstício de verão e brutalmente violentada. No presente, um homem é morto em um atropelamento. Ele não tem nenhuma identificação e não é reportado como desaparecido. Ao mesmo tempo, um sacerdote e sua esposa são encontrados mortos em um aparente duplo suicídio. Fredrika Bergman, juntamente com a equipe de investigação de Alex Recht, é encarregada de casos aparentemente desconexos. A investigação leva a uma rede de contrabando de pessoas: um novo agente a operar rotas de imigração ilegal a partir de Bangkok, Tailândia. À medida que a polícia desmantela o esquema, começa a se revelar uma trilha que remonta à década de 1980, a um crime não denunciado, mas cujas consequências irão muito além do que qualquer um poderia esperar. Silenciada s é o primeiro volume da série protagonizada pela criminalista Fredrika Bergman. Os outros volumes são Indesejadas e Desaparecidas.
Resenha
ESPERAVA MAIS DO FINAL
Esqueça o que você sabe sobre mocinhos e bandidos. Em Silenciadas, os primeiros bandidos apresentados são mais vítimas do que agentes da violência. Os mocinhos estão escondidos em algum lugar da trama que você talvez demore um pouco a descobrir e seu cérebro vai trabalhar bastante para que você perceba quem é quem nessa história. Os eventos de morte culminam em uma organização que trafica pessoas de países em guerra para a Suécia. Eles são embarcados clandestinamente com a promessa de uma vida melhor e às vezes sofrem as consequências se por acaso falarem demais.
O debate sobre refugiados é lançado em cima de cenas e diálogos altamente inflamáveis, considerando o contexto europeu, e acho um tema fantástico para usar de base para um livro como esse. Ohlsson é muito competente conduzindo as cenas no ritmo certo enquanto expõe a vida pessoal dos policiais, que são personagens com dramas e problemas como qualquer um. As estrelas são Fedrika e Alex, uma investigadora não formada, grávida de um homem casado, e seu chefe, em constante reflexão sobre seu próprio casamento. E até mesmo os outros policiais da equipe são mostrados em cenas não tão profissionais, como um lembrete de que por trás de uma investigação como aquela há gente de carne e osso.
No mais, minha única ressalva é com relação ao final do livro, que acaba em uma resolução que achei não proporcional a uma narrativa que permaneceu o tempo todo no topo. É um tema forte e complexo para uma motivação, eu diria, pouco coerente.
