A Senhoria - Fiódor Dostoiévski
- Fiódor Dostoiévski
- 95 Páginas
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Sinopse
Em 20 de outubro de 1846, Dostoiévski escrevia a seu irmão: "todos os meus planos foram por água abaixo e ruíram por si mesmos... Abandonei tudo (que estava escrevendo), já que isso não passava de uma repetição de coisas velhas. Agora ideias mais originais, vivas e luminosas brotam de mim no papel... Estou escrevendo outra novela, e o trabalho vai de vento em popa, está saindo com facilidade e frescor, como nunca...".A novela a que Dostoiévski se referia com tamanho entusiasmo era "A Senhoria", que viria à luz no ano seguinte. Ao contrário de suas expectativas, entretanto, Bielínski - o mais influente crítico literário da época - tratou a obra como um disparate, fruto da fantasia mirabolante do autor. De fato, as inovações que Dostoiévski introduziu com relação ao foco narrativo - bem como a trama que liga o intelectual e sonhador Ordínov à figura misteriosa de Katierina - permaneceram totalmente incompreendidas em seu tempo.Só no século XX, uma nova geração de leitores iria reconhecer neste livro, escrito quando o autor tinha 26 anos, uma obra-prima que antecipa 'Memórias do Subsolo' (1864) e seus grandes romances da maturidade. Pela primeira vez em tradução direta do russo, 'A Senhoria' conta, nesta edição, com 14 xilogravuras de Paulo Penna e um esclarecedor posfácio de Fátima Bianchi, no qual a tradutora reconstitui o conturbado ambiente literário da época, destacando a atualidade da contribuição de Dostoiévski.
Resenha
"Minha pombinha"
"Nesse mesmo dia Ordínov caiu doente e só depois de três meses pode se levantar da cama. "
Se fala tanto hoje em dia de como as relações são superficiais, e como as pessoas se relacionam e se apaixonam de uma forma tão fácil e vazia, e não entendo por quê não falam das relações vazias de antigamente.
Em vários exemplos de amores em meados dos 1800, só de ver alguém na rua, a pessoa já tinha uma febre de amor e morria, se seu amor fosse branca como a neve com mãos magrinhas a febre matava em 24hrs! ????
Não se tinham vários relacionamentos igual hoje em dia, porque no primeiro que dava errado a pessoa morria de desgosto. Ai fica injusto né?! ???
Goethe nos mostra tantos exemplos e Dostoiévski também nos esfrega na cara esse tipo de amor vazio, onde você morre por outra pessoa só por se apaixonar por ela ao ver ela atravessando a rua.
O livro não foi um dos meus favoritos, é pombinha pra cá, pombinha pra lá que fica massante.