Uma Segunda Chance - Colleen Hoover

Uma Segunda Chance - Colleen Hoover

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Sinopse

Será que todos merecem uma segunda chance? É o que mais deseja Kenna Rowan, na luta para recuperar os pedaços estilhaçados de sua antiga vida após um trágico acidente ter colocado tudo a perder. Uma segunda chance é o tão esperado novo romance de Colleen Hoover, CoHo para os íntimos, autora fenômeno de vendas, que já ultrapassou a marca de 1 milhão de exemplares vendidos no Brasil. A pré-venda, com estoque limitado, acompanha marcador comum e marcador magnético. Depois de passar cinco anos na prisão após um trágico acidente, Kenna Rowan retorna à cidade onde tudo deu errado, esperando poder viver ao lado da filha pequena. Mas agora os abismos criados por Kenna parecem instransponíveis. Todos ao redor da sua filha estão determinados a rejeitar Kenna, não importa o quanto ela tente provar que mudou. A única pessoa que não a ignora é Ledger Ward, dono de um bar e um dos poucos elos que ainda lhe resta com a criança. Porém, se os moradores da cidade desconfiarem de que Ledger vem se tornando importante na vida de Kenna, ambos correrão o risco de perder tudo o que mais importa para eles. Com pontos de vista alternados entre os dois personagens, Uma segunda chance explora o quanto julgamentos apressados baseados em informações que podem não ser verdadeiras tem o potencial de acabar com a vida das pessoas. “Como sempre, a autora criou personagens fascinantes que são magnéticos e atraem o leitor. Além da questão do luto, a história também explora com inteligência assuntos como culpa, redenção e perdão.” - Kirkus Reviews “Uma obra-prima tocante sobre perda e esperança, luto e redenção, e da cura através do poder do amor.” - Pop Sugar “Hoover vai fundo na questão do luto e da culpa para criar uma história multifacetada de redenção com personagens que brigam tão intensamente quanto amam.” - Publishers Weekly

Resenha

Melhor livro da autora até agora! Normalmente não costumo a amar os livros da CoHo, achando-os em sua maioria medianos demais para o hype que ganham, mas esse livro em específico gostei bastante. Felizmente a CoHo conseguiu escrever uma personagem feminina que não seja tapete de macho (porque só Sloan/Lily se salvavam). Ah! Gostei também do personagem masculino, até porque os únicos que foram realmente decentes até hoje para mim, foram: Atlas (É Assim que Acaba) e Luke (Tarde Demais). Kenna Rowan foi presa durante anos por homicídio involuntário e o preço além da sua liberdade foi perder os direitos parentais sobre a sua filha, Diem. A história dela é tão sofrida e sensível que sentir empatia por ela é o mínimo que devemos ter por outro ser humano. Acredito em segundas chances (menos para traidor kkk) e a Kenna merecia pelo menos ser ouvida desde o primeiro momento que aparece. Ledger Ward é um ex-atleta e agora dono de um Bar. Led foi o melhor amigo do Scotty (ex-namorado da Kenna). Ele tem uma conexão incrível com a pequena, Diem. É dificil estar no lugar do Led, por conta da lealdade e tristeza pelo amigo que morreu e, ao mesmo tempo lutar contra os seus instintos e o seu lado empático por conta da Kenna. A leitura é bastante sensível e a escrita é super fluida. Por ser ponto de vistas intercalados conseguimos saber mais sobre Kenna e o seu ex-namorado, e também os sentimentos do Led sobre a relação dele com os avôs paternos da Diem. Consigo compreender perfeitamente o lado dos pais do Scotty, do Led e principalmente da Kenna. Achei interessante o tópico abordado no livro, pois foi tema de um trabalho meu na faculdade. Raramente é dito sobre a solitude das (ex)detentas, abandono emocional e o quanto as mulheres são culpabilizadas em maior escala que os homens, também sobre a parcialidade judiciária sobre casos com mulheres como réu, e claro o julgamento excessivo da sociedade em situações que são por vezes menos graves que outros delitos. Sobre a construção do relacionamento dos personagens achei rápida demais, mas entendo perfeitamente a solidão que a Kenna se encontrava após sair da prisão. No entanto, a relação com os personagens secundários foram bem introduzida no enredo, sem parecer apenas enfeites. Não gosto muito da CoHo, mas esse livro foi um dos melhores dela. Eu não sou injusta, reconheço quando um livro é bom, e esse é excepcional por toda a carga emotiva que transcende o gênero romance.