Ritos de Passagem - William Golding

Ritos de Passagem - William Golding

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Sinopse

William Golding Prêmio Nobel e autor de Senhor das Moscas , um clássico da literatura ― mergulha fundo na alma humana para revelar seu lado mais sombrio. Em Ritos de passagem , vencedor do Booker Prize em 1980, o autor mescla a forma epistolar à narrativa histórica para mostrar as fissuras que surgem das diferenças de classe e de cultura. Um romance extraordinário. ― Observer Em uma viagem à Austrália, no início do século XIX, Edmund Talbot mantém um diário, no qual narra suas aventuras para entreter o tio na Inglaterra. Talbot é um jovem com uma carreira promissora à frente, no serviço público da Coroa Britânica. Cheio de mordacidade e algum desprezo, ele relata o dia a dia dos marujos e oficiais e descreve os emigrantes em busca de uma nova vida. A bordo de um navio da Marinha inglesa, tripulantes e passageiros têm de conviver em um espaço exíguo, e a tensão entre eles parece cada dia maior. Talbot se envolve com uma passageira, que pode também estar se relacionando com outros homens. E, aos poucos, os companheiros de viagem começam a exibir sua verdadeira ― e sombria ― natureza. A situação se agrava quando um único passageiro, o jovem e aparentemente ridículo reverendo Colley, atrai a antipatia e animosidade dos marinheiros, e a vergonha e humilhação podem se tornar mais perigosas do que o próprio oceano.

Resenha

Gostei mais do que o primeiro! A continuação não segue a Lilith diretamente, apesar dela aparecer bastante, mas foca em um dos seus filhos híbridos de nome Akin, já na Terra. Gostei mais deste livro por mostrar um pouco mais da "colonização" do planeta, e de que a humanidade, com defeitos ou não, tentou continuar, mesmo fadada a extinção, já que foram "castrados" (como mostrado no primeiro livro). E gostei de Akin, das escolhas que ele fez e como ele fez. Minha raiva quanto aos Oankalis só aumentou. Eles são hipócritas, ciumentos, egoístas, manipuladores, estupradores, eugenistas, escravocatas e racistas. No primeiro livro ainda há um mistério sobre eles, mas nesse segundo livro você percebe que eles são uma ameaça para a diversidade e uma ameaça ao livre arbítrio na Galáxia. Espero que no mundo criado por Octavia, os Oankali encontrem uma espécie mais avançada e menos tolerante com suas hipocrisias hahaha Como o primeiro livro, e todos outros textos da escritora, há camadas e camadas de discussão. Mas acho que a principal bandeira do livro é defender a heterogeneidade, deixar que culturas tenham suas próprias falhas e acertos.