Rita Lee: Outra autobiografia - Rita Lee
- Rita Lee
- 179 Páginas
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Sinopse
Rita Lee continua a contar sua história em Outra autobiografia "(...) quando decidi escrever Rita Lee: Uma autobiografia (2016), o livro marcava, de certo modo, uma despedida da persona ritalee, aquela dos palcos, uma vez que tinha me aposentado dos shows. Achei que nada mais tão digno de nota pudesse acontecer em minha vidinha besta. Mas é aquela velha história: enquanto a gente faz planos e acha que sabe de alguma coisa, Deus dá uma risadinha sarcástica." Rita Lee Rita pode ter tido de tudo, menos uma “vidinha besta”. E os últimos anos foram, sim, desafiadores. Ao mesmo tempo que o mundo passava por uma pandemia, ela foi diagnosticada com câncer no pulmão. Em um texto franco, ora cru e chocante, ora cheio de ironias, ora sutil e amoroso, Rita Lee não poupa detalhes de seu tratamento. Fala também da rotina, dos avisos do Universo, de seres de luz e dos caminhos que a vida tomou. Com franqueza e honestidade — marcas registradas de sua escrita —, ela pariu um novo livro autobiográfico que vai mexer profundamente com o leitor. Nossa compositora maior está, sem dúvida, no panteão literário entre os grandes escritores. Ao nos entregar este livro, Rita é tomada de uma coragem que só não é superior ao amor que tem por seu público. Afinal, ela quis contar a ele, tim-tim por tim-tim, o que se passou. Viva Rita! Phantom, março de 2023
Resenha
Rita in the sky ??
Aguardei por meses este segundo relato da Rita. O jeitinho que ela escrevia era muito gostoso de ler. Tanto o primeiro livro quanto este proporcionam um quentinho no coração inexplicável. Este segundo foi um pouco difícil de ler por causa do tema, já que minha mãe também teve câncer de pulmão, e agradeço todos os dias por tê-la ao meu lado hoje. Vejo na narrativa da Rita que os filhos, marido, médicos e bichinhos tiveram o mesmo carinho com ela que a minha mãe recebeu durante o tratamento. Em que pese eu estivesse lá, nunca tinha ouvido um relato tão visceral de alguém que passou por isso, já que a minha mãe sempre teve dificuldades em comunicar seus sentimentos nessa fase, e buscava passar para nós, familiares, somente palavras positivas. Mas sei que não foi, nem de longe, um mar de rosas, nem para a minha mãe, nem para a Rita. Não é nada fácil batalhar contra esse Jair (nem na vida, nem no corpo). Obrigada por seu legado, Rita, como ser humano, como artista, como um punhadinho de pó de estrela que se juntou e fez a diferença na vida de tanta gente, inclusive na minha!