Mundo sem Fim - Kingsbridge Vol. 2 - Ken Follett
- Kingsbridge Vol: 2
- Ken Follett
- 1320 Páginas
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Sinopse
"Um maravilhoso épico sobre a Inglaterra medieval. Altamente estimulante." – The Washington Post "Um imenso elenco de personagens realmente memoráveis. Apesar de ser tentador, este não é um livro para ser devorado de uma vez só, mas saboreado por todo o drama, profundidade e riqueza." – Library Journal Na Inglaterra do século XIV, quatro crianças se esgueiram da multidão que sai da catedral de Kingsbridge e vão para a floresta. Lá, elas presenciam a morte de dois homens. Já adultas, suas vidas se unem numa trama feita de determinação, desejo, cobiça e retaliação. Elas verão a prosperidade e a fome, a peste e a guerra. Apesar disso, viverão sempre à sombra do inexplicável assassinato ocorrido naquele dia fatídico. Ken Follett encantou milhões de leitores com Os pilares da Terra , um épico magistral e envolvente com drama, guerra, paixão e conflitos familiares sobre a construção de uma catedral na Idade Média. Agora Mundo sem fim leva o leitor à Kingsbridge de dois séculos depois, quando homens, mulheres e crianças da cidade mais uma vez se digladiam com mudanças devastadoras no rumo da História.
Resenha
Vale o quanto pesa
Como eu já havia lido os dois volumes anteriores (Os Pilares da Terra I e II) aos quais, teoricamente, a história de Mundo sem Fim se segue, resolvi encarar esse calhamaço de 940 páginas, depois de deixar o livro mofando um bom tempo na estante (precisa de boa dose de coragem pra encarar um livrão desses, vamos combinar).
Mas não me arrependi.
É um Romance Histórico e passa-se no século XIV na Inglaterra, cujo foco central é um vilarejo, o priorado de Kingsbridge.
A história mistura religião com poder e pecado, paixões com abnegações, medicina antiga e sobrevivência e mostra um rico panorama da Inglaterra medieval. São inúmeros acontecimentos e personagens que não permitem que o livro se torne cansativo.
É de louvar que um livro possa ser tão grande e com uma narrativa tão interessante que mantém o interesse do leitor até o fim (desnecessário dizer que estou falando de leitores que gostem de romance histórico).
Meu único senão ficou por conta de excessivas e desnecessárias detalhadas descrições sexuais. Acho que um erotismo iria bem e a sugestão das relações sexuais já estaria a contento. Não falo por puritanismo, mas sim porque o autor não precisava lançar mão desse tipo de expediente para prender a atenção e acho que isso acaba por empobrecer um pouco o trabalho.
Para quem gosta do estilo, uma dica: tome coragem, dê o primeiro passo e encare o livrão. Depois disso, deixe que ele se encarregue de fazer com que você não o abandone!
E não acho que precise ter lido os dois volumes anteriores para entender o livro. Em Mundo sem fim as referências aos personagens de Os Pilares da Terra são mínimas e não comprometem o entendimento. Mas para quem já leu, melhor ainda! :-)))