Homo Ludens - Johan Huizinga
- Johan Huizinga
- 330 Páginas
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Sinopse
Homo ludens é a obra mais importante na filosofia da história em nosso século. Escritor de inteligência aguda e poderosa, ajudado por um dom de expressão e exposição que é muito raro, huizinga reúne e interpreta um dos elementos fundamentais da cultura humana: o instinto do jogo. Lendo este volume, logo se descobre quão profundamente as realizações na lei, na ciência, na poesia, na guerra, na filosofia e nas artes são nutridas pelo instinto do jogo. [Roger Caillois]. Reedição, revista e reestruturada com tradução do filósofo luso-brasileiro João Paulo Monteiro revista e adaptada por Newton Cunha.
Resenha
Mais um texto clássico que eu tinha negligenciado. E no entanto só precisava mesmo ter lido o primeiro capítulo. É ali que o autor prova sua tese de que o jogo é a essência da cultura, e que todas as realizações humanas estão de certa forma ligadas ao ato de jogar ou brincar. O brilhantismo da sua análise, porém, é um pouco ofuscada pelo restante do livro, que praticamente se resume a acumular exemplo sobre exemplo da ludicidade nas diversas esferas da atividade humana. Huizinga só volta a ser desafiador no último capítulo, quando enfrenta o problema de traçar o limite entre o lúdico e o não-lúdico por excelência – a guerra. Já vendo a sombra do nazismo, ele consegue ser otimista e sonhar com uma humanidade que rejeite a barbárie em nome do jogo.