Filosofia Verde. Como Pensar Seriamente o Planeta - Roger Scruton
- Roger Scruton
- 506 Páginas
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Sinopse
O meio ambiente tem sido há muito tempo território da esquerda política, a qual considera que as principais ameaças ao planeta partem do capitalismo, do consumismo e da exploração exagerada de recursos naturais. Em ''Filosofia Verde'', Roger Scruton aponta as falácias por trás desse modo de pensar, assim como os perigos que ele representa para os ecossistemas dos quais todos nós dependemos. Scruton sustenta que o meio ambiente é o problema político mais urgente de nossa época, e estabelece os princípios que deveriam governar nossos esforços para protegê-lo.
Resenha
Filosofia Verde
Mais que um livro sobre meio ambiente, é sobre como devemos ver e viver nossas vidas.
Confesso que antes de começar a lê-lo estava bem receosa, não é um título que me chamaria atenção, achava que toda a escrita estaria centrada naqueles tópicos ambientais cansativos e nada estimulantes e, pior, só com aquelas ?dicas?, sem que tivesse apresentação de um solução ou norte a seguir. Mas como foi escrito por ninguém menos do que Scruton, encarei. E ainda bem!
Logo nas primeiras páginas, o autor apresenta o conceito ?oikophilia? e é a partir deste conceito que ele apresenta o porquê ele entende que a pauta ambiental é uma pauta conservadora, não progressista.
É deste conceito também, que ele argumenta como estamos enganados sobre (quase) tudo acerca de como tratamos o meio ambiente e como não pensamos sobre ele como algo local, familiar, que deve ser cuidado como algo que queremos deixar para nossos filhos e netos. Como as regulações excessivas e as transferências de responsabilidade para o Estado estão acabando com o meio ambiente.
É um livro fácil de ler que trás muitas reflexões, inclusive sobre como você está vivendo sua vida, na sua comunidade, e o que você pode fazer para mudar a sua realidade e, assim, melhorar o mundo.
Como sempre, Roger Scruton não desaponta! Só sabe ser incrível!
?A solução, parece-me, é cuidar do lar, vivendo não de forma frugal, mas com temperança, não de forma mesquinha, mas em posse de generosidade prudente, que permita embelezar e renovar o território em que se vive e a comunidade à qual se está ligado.?