O Conde de Monte Cristo - Alexandre Dumas
- Alexandre Dumas
- 1806 Páginas
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Sinopse
Um clássico da literatura, que mexe com a imaginação e a sensibilidade de milhões de leitores há mais de 150 anos, ganha finalmente a edição brasileira que merece: em caixa com dois tomos, ilustrado com 170 gravuras de época e enriquecido por mais de 500 notas explicativas. O romance constrói um suspense atrás do outro, numa sequência de peripécias de tirar o fôlego - traições, denúncias anônimas, tesouros fabulosos, envenenamentos e vinganças. Publicado originalmente na forma de folhetim entre 1844 e 1846, dois anos depois já circulava em diversas línguas sob a forma de livro, numa carreira vertiginosa que só encontra paralelo na saga de Os três mosqueteiros, outro best-seller de Alexandre Dumas. O conde de Monte de Cristo volta para acertar suas contas com leitores de todo o Brasil."Alexandre Dumas diverte como uma lanterna mágica. ... O amor conserva a decência, o fanatismo é alegre, os massacres fazem sorrir." Gustave Flaubert
Resenha
"Esperar e ter esperança."
O Conde de Monte Cristo é um dos maiores clássicos da literatura francesa há mais de 150 anos. Alexandre Dumas também é o escritor do clássico "Os Três Mosqueteiros" que igualmente foi um grande sucesso mundial.
Meu primeiro contato com o Conde de Monte Cristo foi através do filme do ano de 2002, simplesmente amei o filme, os personagens e a trama central sobre. Preciso informar para quem for ler o livro após assistir ao filme, que existem bastante diferenças, principalmente o final.
O livro gira em torno de Edmond Dantès, preso por um crime que não cometeu, Edmond é inspiração do romancista em uma história real, Pierre Picaud, um sapateiro preso injustamente num esquema político na época do Primeiro Império.
Edmond após anos preso sai em busca de vingança contra seus inimigos. Nessa aventura incrível escrita de forma meticulosa e detalhista, passamos a sentir todo o sofrimento do Edmond e gritamos assim como o personagem por JUSTIÇA.
O livro é um calhamaço, mas não é de forma alguma enfadonho ou maçante. A trama é sobre traições, inveja, denúncias anônimas, aprendizagem, mistérios, romances, novos recomeços, justiça, assassinatos, liberdades, redenções, envenenamentos e especialmente vingança, e apresenta também diversos personagens fascinantes que são bem desenvolvidos e entrelaçados na história de forma genial e satisfatória.
A leitura requer paciência, sensibilidade e dedicação, a fórmula desse livro é mais para diálogos exclamativos e afetados do que apenas pensamentos e sentimentos, não significa que não temos emoções sendo destacadas, até porque o autor do livro é também dramaturgo. Os países, as paisagens e os dramas da sociedade burguesa são bastante detalhados e também ricos de informações sobre a Europa. Temos em abundância referências literárias, poéticas, mitológicas, religiosas e linguísticas.
A história se inicia em Marselha (uma cidade portuária conhecida pelo comércio e imigração), e depois o foco central passa a ser em Paris (grande aristocracia). Edmond ao longo dos anos trama sua vingança de forma complexa e bem estruturada. Ele toma-lhe o lugar do Anjo Vingador e Recompensador, e assume diversos nomes e personalidades ao longo do livro para manipular pessoas e situações.
"Tomei o lugar da Providência para recompensar os bons... que o Deus vingador me ceda o seu para punir os maus!" (Edmond Dantès)
Eu comecei lendo o livro com um grupo de amigos, e não me arrependo de ter dedicado tempo para essa obra que de forma única engrandeceu as minhas leituras, me sensibilizou desde o primeiro capítulo e fez eu refletir sobre a vida. Edmond Dantès se tornou um dos meus personagens literários favoritos.
Obs: Edição que eu li o livro é ótima a tradução.