1356 - A Busca do Graal Vol. 4 - Bernard Cornwell
- A Busca do Graal Vol: 4
- Bernard Cornwell
- 468 Páginas
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Sinopse
Setembro de 1356. Por toda França, propriedades estão sendo incendiadas e pessoas estão em alerta. O exército inglês — liderado pelo herdeiro do trono, o Príncipe Negro — está pronto para atacar, enquanto franceses e seus aliados escoceses estão prontos para emboscá-los. Mas e se existisse uma arma que pudesse definir o desfecho dessa guerra iminente? Thomas de Hookton, conhecido como o Bastardo, recebe a tarefa de encontrar a desaparecida espada de são Pedro, um artefato que teria poderes místicos para determinar a vitória de quem a possuísse. O problema é que a França também está em busca da arma, e a saga de Thomas será marcada por batalhas e traições, por promessas feitas e juramentos quebrados. Afinal, a caçada pela espada será um redemoinho de violência, disputas e heroísmo.
Resenha
Coolture News
Eu sempre bati na tecla de que o melhor livro do mundo teria as pessoas escritas por George R. R. Martin, e as batalhas por Bernard Cornwell. E o escritor britânico, para alegria dos fãs, resolveu voltar a escrever sobre nosso querido bastardo, Thomas de Hookton, da trilogia "A Busca do Graal".
Neste livro, Thomas deve encontrar a espada de São Pedro para ajudar o lado britânico contra a França no meio da famosa Guerra dos 100 Anos. Mais uma vez Cornwell acerta em cheio na escolha dos elementos históricos que permeiam seus livros. Essa característica que o autor tem de estudar algumas das histórias mais famosas do mundo (sendo elas factuais ou lendas) e incluir nesse universo sua própria dramatização e romantização (o gênero narrativo), além de ótimos personagens e ambientes.
Foi assim que Bernard me "ganhou" logo no primeiro livro que li dele, O Rei do Inverno, o primeiro d'As Crônicas de Artur. Personagens como Derfel e Thomas são empolgantes em uma trama, pois apesar de torcermos por eles, sabemos que têm falhas como todo ser humano.
Além, é claro, das tremendas batalhas descritas por Cornwell. Dentre todos, esse é sem dúvida seu maior dom. Seja uma disputa entre duas pessoas, espada contra espada, ou exércitos se enfrentando, com todas suas formações de batalhas e táticas, Bernard Cornwell é o único escritor que consegue fazer com que o leitor se sinta ali no meio, que compreenda tudo o que se passa, mas não fique enfadado pelos detalhes. É de causar inveja em qualquer escritor que pense em descrever um conflito.
Ah, e um detalhe importante: pontos extras para a Record, pela capa sensacional. A americana também é bem bonita, mas essa brasileira deve fazer até os que não gostam do gênero terem vontade de comprar o livro, para exporem em suas estantes. Baita trabalho.
Então é isso. Go with God, and fight like the Devil. Abraço!