13 Horas - Mitchell Zuckoff

13 Horas - Mitchell Zuckoff

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Sinopse

O best-seller que deu origem ao filme dirigido por Michael Bay 13 Horas apresenta, pela primeira vez, a história real dos acontecimentos de 11 de setembro de 2012, quando terroristas atacaram o Complexo da Missão Especial do Departamento de Estado dos EUA e o Anexo, base da CIA, em Benghazi, na Líbia. Uma equipe de seis soldados lutou bravamente para repelir os agressores e proteger os americanos que lá trabalhavam, indo além de suas obrigações e realizando atos extraordinários de coragem e heroísmo para impedir uma tragédia ainda maior. Este é seu relato pessoal do que aconteceu durante as treze horas do infame atentado. Pondo em pratos limpos o ocorrido em uma noite encoberta por mistério e controvérsia, este livro instigante leva os leitores para dentro da história desses heróis que arriscaram sua vida uns pelos outros, por seus compatriotas e por seu país. Escrito por Mitchell Zuckoff, autor best-seller do New York Times, 13 Horas é uma obra atordoante que fará o leitor arregalar os olhos – e, o mais importante, é a verdade. A história sobre o que enfrentaram aqueles homens – e a grandeza do que realizaram – é inesquecível.

Resenha

Uma leitura agoniante Um dos livros mais emocionantes, arrepiantes, dilacerantes e angustiantes que li em toda a minha vida. Arrisco-me a dizer, que foi o livro mais emocionante e angustiante que li nesses meus 28 anos. Relatos tristes que me marcarão para sempre com certeza. Difícil algum livro desbancar o status desse para mim. Caralho Record, pra que fazer isso comigo gente. Uma história real que aconteceu nos dias 11 e 12 de Setembro de 2012, com um terrorismo real e desumano, com uma narrativa tensa, com diálogos de soldados americanos bem engraçados e descontraídos, mas ao mesmo tempo cheios de medo não voltar mais para casa , temendo pela própria vida pela vida dos companheiros e de todos os americanos que estavam dispostos a salvar naquele inferno. Cara, só posso dizer que o autor fez uma pesquisa e tanto antes de escrever esse livro, porque os relatos eram tão fortes e marcantes, que só de imaginar aquilo tudo acontecendo eu me consumia por dentro. E as imagens? Porra, essas imagens! Elas me deixaram aos prantos, com soluços lamentosos enquanto eu olhava cada rosto ali fixado, pois o pensamento de que alguns deles não voltaram para as suas famílias, era triste demais. E o Rone? O Rone cara! Um cara que com seus diálogos me fez dar risadas, cara marrento, mas que ao mesmo tempo sabia ser engraçado, que lutava para salvar a vida dos amigos sem cuidar muito da sua, que vivia falando da família, que queria voltar para os filhos, ver o pequeno que havia nascido a pouco tempo, que falava que aquela seria sua última missão?E ele? Ele infelizmente não conseguiu cumprir a promessa que fez a sua esposa e aos amigos. São relatos atormentantes, que me deixaram no chão quando virei a última página, fiquei por alguns minutos pensando como pessoas podem ser tão más umas com as outras, com almas negras, cheias de ódio e intolerância a um semelhante. É triste pensar que pessoas assim existem em todo lugar. Mas uma coisa que me deixou bem triste e bem revoltada, foi saber que esses 6 homens, que lutaram no Anexo e no Complexo bravamente, no meio de tiros, morteiros, bombas, fogo. Que salvaram muitos americanos que estavam nesses lugares, que colocaram a vida dessas pessoas em primeiro lugar, e que dois deles, perderam a vida por isso, não receberam as condecorações de honrarias que a eles eram devidamente merecidas. Sabem por que? Porque eles não faziam parte da CIA e nem eram militares de outras instituições. E sabem a quem essas condecorações eram dadas? Eram dadas "as pessoas que faziam um ato voluntário ou atos heroicos extraordinários envolvendo a aceitação de perigos existentes com bravura conspícua e coragem exemplar" . E eles fizeram o que ali caralho? Deram suas vidas aos 20 e poucos americanos que trabalhavam no Anexo e no Complexo, e ainda tiveram que defender além desses americanos e as próprias vidas, a vida dos comandantes e maiorais que ficaram sentados, ao telefone dando ordens as vezes idiotas na hora que a merda toda estava acontecendo. E que beleza, foram esses mesmos comandantes que receberam TODAS as condecorações que eram cabíveis APENAS aos soldados. Pois é, triste, revoltante, mas é assim que as coisas tocaram nessa birosca. Velho, nem vou falar mais nada, ainda estou com um misto de sentimentos em conflito dentro de mim, esse livro é triste, revoltante e mais um pouco de triste. Leiam e saberão do que estou falando e tentando contar aqui, e entenderão láaaa no finalzinho da leitura a minha revolta por aqui. Ao autor só tenho que parabenizar, é o primeiro livro de relatos, escrito por um jornalista, que não me passou aquela frustração durante a leitura de ser maçante e chato. A narrativa que ele empregou foi maravilhosa, fluida, limpa, carregada de sentimentos em cada fala de cada pessoa ali existente. Com capítulos curtíssimos e bem colocados. Meus parabéns meu caro, se um dia te conhecer(o que é bem impossível), te darei um abraço apertado, você foi foda DEMAIS. Terminei de ler seu livro querendo abraçar cada soldado ali descrito e cada família que perdeu um ente querido, seja ele soldado ou funcionário do Governo ali presente. Foi triste e ao mesmo tempo, muito esclarecedor. Agora é correr e procurar o filme. Espero que eu tenha conseguido passar para vocês meus leitores lindos, toda a emoção que esse livro é capaz de passar. Até a próxima.